14 outubro, 2008

Lord, For Your Name Speak

Lord, for Your name speak
Your breath is my food
On the footsteps of Your song
My heart yearns to follow

Empty I wait, in accute awareness
Hungering, thirsting for one unique sound...
Revelation from You
--even one stern, brief utterance--
Makes the way
All the more fair

Word of God, leap out of the page straight into my heart,
I beg
Piercing through the wall of stone
That pride creates within

Your name, my food
Your song, my footsteps
Your sound, my way
Your thrust, my cure
You--my God:

Abundant enough for my limp, feeble soul

21 abril, 2008

Na pausa de uma melodia.
No intervalo de um jogo.
Entre estrofes de poesia.
Pouco antes do adormecer.
Momentos após uma torrente.
Segundos que seguem a uma grande alegria.
Entre as falas que publicam amor
Após lágrimas que denunciam dor
Quão singular o silêncio é.
Que não o deixem calar, por favor.

Nada mais que um pensamento

Se a razão da minha vida não puder ser a razão da minha morte, então chegou a hora de rever minhas motivações.

Nove razões porque prefiro romances a textos acadêmicos

(1) Prefiro felicidade a enfado
(2) Prefiro humildade à soberba
(3) Prefiro poucas palavras e idéias fartas a idéias escassas e palavras em demasia
(4) Prefiro tese à antítese
(5) Prefiro o eterno ao efêmero
(6) Prefiro chá a café
(7) Prefiro sentir e, se possível, explicar e não o contrário
(8) Prefiro colunas a ruínas
(9) Prefiro o transcendente ao imanente

Na iminência da Eminência

Gostaria de tornar público à multidão de dois ou três que lê este blog que, definitivamente, eu não seria feliz se do meu coração fosse arrancada a esperança de que um dia veremos descer do céu - ornado em glória admirável, dotado de poder incomparável, transbordando de amor imensurável, munido de uma justiça irreparável e de uma dignidade incomensurável - Ele, Jesus Cristo, o Filho, a Palavra, o Dom, o Único, o Homem, o Deus, o Cordeiro, o Leão, o Servo, o Senhor de tudo que houve, que há e que haverá. Amém.

Amanhã?

Eis o que nunca entendi na moderna maneira de se viver: por que tudo é pra ontem se nada faz sentido no amanhã? Talvez a maior violência da contemporaneidade seja o assalto ao lirismo da espera, à poesia do anseio, ao mistério da esperança.

Esse é do bom e velho Chesterton

Você dá graças antes das refeições,
Muito bem.
Mas eu dou graças antes de uma peça teatral e de uma ópera,
E dou graças antes de um concerto e de uma pantomima,
E dou graças antes de abrir um livro,
E dou graças antes de atuar como ator, antes de pintar,
De nadar, de esgrimir, de lutar boxe, de andar, de brincar e de dançar;
E dou graças antes de começar a escrever

G. K. Chesterton

Apologia da ontologia

Aquele que prefere as amarras da finitude, os grilhões do humanismo e os arreios do existencialismo, que seja logo ornado com uma camisa de força. Porque o abandono da metafísica é a maior loucura que a pretensa racionalidade humana ousou cometer.

E viu Deus que era bom...

O belo do homem é conceito, o de Deus é fato. Diante da feitura humana, meu juízo, da feitura divina, meu silêncio.

Deus, tuas obras me calam...

Enfim...

Após anos de teimosia, de relutância mais preguiçosa que ideológica, nascemos para o mundo da virtualidade. Os que tanto nos cobraram, por tanto serão cobrados: comentarão (elogiosamente, de preferência) cada espirro postado neste blog, que é a mais nova morada dos nossos pensamentos underground.

Junior & Juliana Portella.